Coluna do sábado

Após os gestos feitos pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), ao secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio (PSB), na tradicional Missa de Ação de Graças da Matriz de Casa Forte, outras lideranças socialistas passaram a defender publicamente que o ex-prefeito do Recife dispute o Governo do Estado em outubro. Mesmo com todas as negativas de Geraldo ao longo de 2021, ele nunca deixou de ser o plano A do partido. Nesse percurso, o chefe da Casa Civil, José Neto, e os deputados Danilo Cabral (PSB) e Tadeu Alencar (PSB) surgiram como alternativa. Se nada mudar, o candidato que representará a Frente Popular será conhecido neste mês e a tendência é que o movimento de apoiadores ao nome de Geraldo Julio ganhe mais força, causando ainda mais expectativa para saber quem será o candidato que tentará suceder o governador Paulo Câmara (PSB).

Palanque bolsonarista
Alguns aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a defender com mais ênfase o nome do ministro Gilson Machado para o Governo do Estado. O movimento acontece um dia depois do chefe do Executivo dar uma entrevista para uma emissora de Pernambuco. Também existe a possibilidade de Gilson disputar o Senado.

Ritmo acelerado
Quem tem acompanhado as redes sociais do prefeito Anderson Ferreira (PL) percebeu uma maior intensidade do gestor nas suas ações, que contam com vídeos bem produzidos. O presidente estadual do Partido Liberal resolveu iniciar 2022 em um outro ritmo.

Sumiu
Após o PT Pernambuco aprovar no Diretório Estadual o nome do senador Humberto Costa como uma opção para disputar o Governo de Pernambuco pela Frente Popular, o parlamentar deu uma mergulhada. Durante esse período, Humberto nunca se comportou como pré-candidato, o que só confirma que esse movimento serviu exclusivamente para ampliar o poder de negociação.

Pacote do atraso
O governador de São Paulo e pré-candidato a presidente da República, João Doria (PSDB), lançou uma nota nesta sexta-feira (7), com críticas ao Partido dos Trabalhadores. Na última terça-feira (4), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu a revogação da Reforma Trabalhista. Doria classificou a ideia como “pacote do atraso”.

Receio
Durante uma reunião entre o Governo do Estado e prefeitos, ficou definido que novas restrições poderão ser aplicadas. A previsão é de que já nesta segunda-feira (10), algumas medidas sejam anunciadas. Os setores de turismo e lazer, como bares e restaurantes, cinemas e eventos, que foram muito afetados com os fechamentos dos dois últimos anos, estão em alerta.