Sindloja debate impactos econômicos de novo decreto do Estado

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Publicado por Américo Rodrigo
25 de fevereiro de 2021 às 15h30min
Foto: Janaina Pepeu

Em reunião realizada ontem (24), a diretoria do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja) debateu os impactos do decreto 50.308, de 23 de fevereiro de 2021, que impõe restrições à atividade econômica do comércio e serviços de 63 cidades de Pernambuco, afetando de forma severa os setores de shoppings, bares, restaurantes, entre outros.

Considerando o aumento nos casos de contaminação e mortes decorrentes da covid 19, e consequentemente o esgotamento das UTIs nos hospitais, o Sindloja entende que fica compreensível a adoção das medidas restritivas impostas e não pode deixar de se solidarizar com as milhares de famílias que perderam seus entres queridos para essa terrível doença.

Durante o encontro, porém, a diretoria discutiu a necessidade de serem revistas as restrições do decreto para o setor de shopping center, uma vez que o ambiente nesses estabelecimentos é controlável e os shoppings estão funcionando nesse período de pandemia com protocolos rígidos de prevenção e combate ao coronavírus. 

“Esses empreendimentos abrigam mais de 450 empresas em Caruaru, gerando milhares de empregos e o impedimento de funcionamento dessas empresas no final de semana terá impacto violento em seus fluxos de caixa, levando algumas ao fechamento e, automaticamente, a cortes de postos de trabalho”, afirma o presidente do Sindloja, Manoel Santos. 

A diretoria do Sindloja destacou que no interior de Pernambuco há shoppings em apenas cinco cidades: Vitória de Santo Antão, Caruaru, Arcoverde, Salgueiro e Petrolina. O Sindloja acredita que esses estabelecimentos não terão impactos relevantes no índice de contaminação do vírus, considerando os protocolos de prevenção já adotados. 

Os lojistas vão pleitear que o Governo do Estado crie um horário restritivo diferenciado para esse setor que permita, mesmo com limitação, o funcionamento nos finais de semana. “Acreditamos na sensibilidade do governador e dos secretários que compõem o comitê de gestão de crise da covid 19, para revisão do decreto com base em nossas reivindicações”, finaliza Manoel. 

Américo Rodrigo

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