Pesquisa aponta que presença de Raquel em Caruaru não surtiu o efeito esperado

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Publicado por Américo Rodrigo
26 de setembro de 2024 às 09h45min
Foto: Divulgação

As investidas da governadora Raquel Lyra (PSDB) em Caruaru, para fortalecer seu candidato a prefeito no município, Rodrigo Pinheiro (PSDB), ainda não foram o suficiente para uma vitória em primeiro turno, é o que tem apontado institutos de maior credibilidade, a exemplo do Ipespe e Datafolha.

O Ipespe divulgado nesta quarta (26) trouxe dados que precisam ser analisados friamente, confira:

Espontânea

  • Rodrigo Pinheiro: 36%
  • Zé Queiroz: 34%
  • Fernando Rodolfo: 5%
  • Armandinho: 1%
  • Michelle Santos: 1%
  • Maria Santos: 0%
  • Brancos e nulos: 4%
  • NS/NR: 20%

Estimulada

  • Rodrigo Pinheiro: 41%
  • Zé Queiroz: 39%
  • Fernando Rodolfo: 7%
  • Armandinho: 1%
  • Michelle Santos: 1%
  • Maria Santos: 0%
  • Brancos e nulos: 7%
  • NS/NR: 4%

Embora Pinheiro conte com uma grande estrutura e a força política dos governos municipal e estadual, seu principal adversário, Zé Queiroz (PDT), segue firme na disputa, resultado de um trabalho consolidado na cidade em que foi prefeito por quatro outras vezes, e não merece ter o seu capital político desprezado. 

Num comparativo com a pesquisa anterior, a presença de Raquel até fez Rodrigo crescer 6 pontos percentuais na estimulada e 10 na espontânea, mas não brecou a alta de Queiroz, que também subiu 5 pontos na estimulada e 16 na espontânea.

Até o dia 6 de outubro, Raquel, que esteve ontem (25) em Caruaru, deve voltar ao município mais algumas vezes para tentar garantir a vitória do seu aliado ainda no 1º turno. Se o fato não acontecer, já será considerada a primeira derrota para os tucanos, que não acreditam em hipótese alguma nessa possibilidade. 

Os olhos agora estarão voltados para onde irão os votos dos indecisos e se Fernando Rodolfo (PL) continuará patinando nos números até o fim da primeira etapa. Os elementos somados à busca de um fato novo que possa vir a acontecer indicarão o caminho da eleição. Já Raquel, deixou de ser uma novidade no pleito local.

A pesquisa está registrada sob protocolo PE-01739/2024 e ouviu 500 pessoas entre 21 e 23 de setembro. A margem de erro é de 4,5 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95,45%.

Rejeição
Neste levantamento, todos os entrevistados não precisam escolher apenas uma opção, mas respondem sobre cada um dos candidatos. Eles foram questionados se votariam com certeza, não votariam de jeito nenhum, talvez pudessem votar ou não conhecem o suficiente algum dos postulantes. 

Armandinho e Fernando Rodolfo empatam com 52% dos entrevistados afirmando que não votariam em ambos os candidatos. Seguem a lista de rejeição Maria Santos, com 51% e Michelle Santos com 49%. Rodrigo Pinheiro e Zé Queiroz também empatam neste quesito, com 41% cada.

Influências
Em mais este item do questionário, entrevistados também respondem se o apoio de um dos nomes citados aumenta as chances de votar em um determinado candidato, não altera ou diminui a chance de voto num afilhado político. Todos os entrevistados respondem sobre a influência de todas as lideranças.

Detalhando apenas os dados de influência positiva, quando as pessoas respondem que o apoio aumenta a chance de votar em alguém, o presidente Lula lidera com 44%; o prefeito do Recife, João Campos, vem logo atrás com 43%; a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, tem 37%; e o ex-presidente Jair Bolsonaro: 25%.

Américo Rodrigo

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