
Depois de mais de duas horas de reunião a portas fechadas, os vereadores de Olinda decidiram prosseguir com a votação o pedido de abertura de impeachment apresentado pelo advogado Antônio Campos contra a prefeita Mirella Almeida (PSD) e o vice, Chiquinho (SD). A justificativa do ex-candidato a prefeito foi o suposto descumprimento à Lei de Acesso à Informação (LAI) e a não prestação de contas solicitada pelos parlamentares.
A votação de hoje (26) vai avaliar a admissibilidade do pedido e, se passar, será dado prosseguimento ao processo de impeachment através das comissões. A prefeita e o vice terão um prazo de 10 dias para apresentar defesa. Esta é a primeira vez que um pedido deste tipo está sendo apresentado no município.
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Para ser aprovada, a admissibilidade precisa de maioria simples a favor da abertura do processo de impeachment. Antes da votação, o secretário de Governo, Júlio Corrêa, pediu uma reunião com os parlamentares para tentar barrar a votação desta quinta. O encontro aconteceu a portas fechadas no gabinete da Presidência, mas não adiantou.
A imprensa aguardou na porta do anexo onde fica localizado o gabinete e no fim, o presidente da Casa, Saulo Holanda (MDB), anunciou que a votação permanece. Ele disse que o plenário é quem irá decidir. Apoiadores de Mirella e opositores gritam a favor e contra a gestão municipal enquanto aguardam o início da sessão. Ao todo, 14 parlamentares estão presentes.