O ato realizado em Brasília, nesta segunda (8), além de marcar um ano do fatídico 8 de janeiro de 2023, serviu, acima de tudo, como uma resposta ao rastro de destruição e vandalismo contra as instituições democráticas, patrocinados por uma minoria que não aceitou o resultado das urnas na última eleição presidencial.
Apesar da tentativa de boicote de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que trataram o ato como um “evento político”, a agenda contou com 12 governadores, incluindo a de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), que fez questão de ir a Brasília para participar do momento ao lado dos chefes dos Três Poderes e das Forças Armadas.
Não se trata apenas do simbolismo de uma data, mas do respeito às diferenças e à vontade popular, pilares fundamentais para o exercício da democracia. O movimento também serve para isolar quem defende o radicalismo. Elemento responsável por motivar o clima de ódio e instabilidade no ambiente político.
Medida – Presente no ato realizado no Recife, que reuniu militantes para repudiar a invasão aos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, a deputada Rosa Amorim (PT) questionou, em um vídeo, sobre a punição aos militares envolvidos nos atos antidemocráticos. A parlamentar também defendeu que não houvesse anistia para quem financiou os ataques.
Alternativa – Enquanto a deputada Rosa Amorim trabalha para se garantir na disputa majoritária em Caruaru, lideranças do partido já consideram a possibilidade de um apoio a Zé Queiroz (PDT), podendo indicar a vice. O movimento faria o MST, que é ligado a Rosa, concentrar esforços para eleger um representante na Câmara Municipal.
Oposição – Após ser rifada da sucessão pela prefeita Célia Sales (PP), a atual vice do Ipojuca, Patrícia de Leno (Podemos), reafirmou sua pré-candidatura ao governo municipal. Ela conta com o apoio do deputado Felipe Carreras (PSB), que se comprometeu a trabalhar dentro do seu partido o fortalecimento do projeto.
Registro – Cotada para assumir uma pasta no governo Raquel Lyra, a vice-prefeito do Recife, Isabella de Roldão (PDT), posou ao lado da tucana e do cacique pedetista, Carlos Lupi, após um encontro na sede do Ministério da Previdência Social. O encontro serviu para reacender os rumores sobre uma possível aliança entre Raquel e o PDT.
Primeiro escalão – Cresce nos bastidores a possibilidade do presidente Lula anunciar o ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowski, no Ministério da Justiça. Os dois chegaram a ir à mesa, o que só aumentou a expectativa em torno de um convite para que ele assuma a pasta antes ocupada por Flávio Dino.