Em consulta com fontes da Assembleia Legislativa, mais cedo, o Blog Cenário foi informado sobre o trâmite para que o suplente do PSB possa assumir a cadeira, após a trágica perda do deputado José Patriota, nesta terça (17). Foi informado que, como o vereador do Recife, Davi Muniz, foi diplomado como suplente após a eleição de 2022, ele seria o primeiro convocado pela Alepe – mesmo tendo saído do partido. Assim como aconteceu em Petrolina, com Lucinha Mota, a sigla teria que ir à Justiça para reivindicar a vaga.
Entretanto, em conversa com o blog, parlamentares do PSB disseram que para ser empossado, o novo deputado precisa apresentar algumas documentações atualizadas, entre elas, a certidão de filiação ao partido que é “dono” do mandato. Como Davi trocou o PSB pelo PSD, disputando inclusive a reeleição para vereador na coligação de Daniel Coelho (PSD), ele não teria esse documento e, assim, não poderia assumir o cargo de deputado, passando a vaga para o próximo suplente, Júnior Matuto (PSB).
Outra expectativa do partido é que Matuto seja eleito prefeito de Paulista, fazendo com que o suplente seguinte, Cayo Albino (PSB), filho do prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB).
Uma segunda possibilidade remota é que, caso seja mantida a primeira regra, o próprio Davi possa não querer assumir, evitando o desgaste de lutar na Justiça com o PSB, para focar na campanha de reeleição a vereador, dada a dificuldade de se manter na cadeira de deputado por muito tempo.
No meio dessas inúmeras teorias, uma fonte do TRE disse, em conversa informal com o blog, que inicialmente o caso trata-se de tema legislativo, seguindo a mesma regra aplicada no caso de Petrolina. O tribunal só entra na história, caso seja acionado.