O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, anulou todas as condenações do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. As penalidades tinham sido aplicadas em 2016, pelo então juiz Sérgio Moro, que o condenou a 23 anos de prisão por corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.

Gilmar Mendes levou em conta um pedido da defesa de Dirceu, que pediu para considerar a suspeição de Moro para julgar o caso do petista, assim como aconteceu com Lula. Em 2021, a 2ª Turma do STF declarou o então juiz suspeito para atuar em processos contra o agora presidente. Mendes acatou o pedido e anulou todas as condenações aplicadas. Na decisão do colegiado foram apontados 7 fatos que revelavam a falta de isenção do magistrado.