
O União Brasil e o Progressistas formam agora a federação partidária União Progressista. O anúncio foi realizado na tarde desta terça (29), no Salão Negro do Congresso Nacional.
A federação será válida por quatro anos, representando cerca de 20% do total dos parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal: são 109 deputados e 14 senadores. O UP reúne, ainda, 6 governadores, cerca de 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores.
Até dezembro, a presidência do União Progressista será compartilhada entre o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e o presidente do Progressistas, Ciro Nogueira. No fim do ano, uma eleição definirá a nova composição.
A cerimônia reuniu os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (UP), dezenas de parlamentares, governadores, prefeitos de capitais, ministros, dirigentes do União Brasil, do PP, e até de outros partidos, como o caso de Valdemar Costa Neto, do PL, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL)
Os quatro governadores do União, Wilson Lima (Amazonas), Mauro Mendes (Mato Grosso), Cel. Marcos Rocha (Rondônia) e Ronaldo Caiado, (Goiás) também prestigiaram a cerimônia, sendo este último o primeiro a falar no palco que ficou lotado. Para ACM Neto, vice-presidente do União Brasil, o dia foi histórico. “Estamos aqui pelo nosso compromisso pelo futuro do Brasil, a partir de hoje a história começa a ser escrita”.
A federação partidária é autorizada no Brasil desde 2022 e permite a união de dois ou mais partidos devidamente registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As siglas devem ter abrangência nacional e obrigatoriedade de permanecerem num mesmo bloco por pelo menos quatro anos.
Ao contrário das coligações partidárias, as federações não podem ser desfeitas depois das eleições. Seguindo as regras do TSE, as federações partidárias devem possuir um estatuto próprio, com regras sobre fidelidade partidária e sanções a parlamentares que não cumprirem orientação de votação.