Junto à nacional, Joãozinho defendeu que PRD permaneça na base de Raquel

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Por Karol Matos
26 de maio de 2025 às 15h25min
Foto: Roberto Soares

Único deputado estadual do PRD em Pernambuco, Joãozinho Tenório falou sobre as mudanças na executiva estadual do partido, noticiada pelo Blog Cenário nesta tarde.

A legenda, até então era comandada pelo prefeito de Salgueiro, Fabinho Lisandro, e passou para as mãos do gestor de São Caetano e presidente do Coniape, Josafá Almeida – aliado de primeira hora de Luciano Bivar, que deixou o União Brasil depois que o deputado federal perdeu a direção do partido.

Josafá não possui uma relação tão amigável assim com a governadora Raquel Lyra (PSD), que na eleição do Coniape, no início deste ano, apoiava o prefeito de Surubim, Cléber Chaparral (UB). À época, Chaparral não conseguiu ao menos o apoio mínimo para conseguir montar chapa e entrar na disputa contra Josafá, que acabou sendo reeleito presidente do consórcio. Atualmente, o prefeito de São Caitano se posiciona como “independente” a nível estadual.

Em conversa com nossa reportagem, o parlamentar afirmou que tinha conhecimento da chegada dos novos dirigentes partidários, mas que seu grupo apresentou como condição a permanência da sigla na base de Raquel Lyra.

“Desde que tomamos conhecimento que outros políticos tinham interesse em entrar no PRD, nós nunca fizemos objeção a nenhum nome, no entanto, levamos para a nacional que era fundamental o alinhamento com a governadora Raquel Lyra. Esse sempre foi o meu posicionamento como deputado estadual, esse sempre foi o posicionamento do nosso prefeito de Salgueiro [Fabinho Lisandro] e até então presidente estadual do PRD, que conduziu tão bem o partido até esse momento. Algo contrário a isso está contrariando a minha posição, a de Fabinho e a dos membros do partido”, afirmou.

Questionado se a governadora Raquel Lyra chegou a opinar sobre a questão partidária do PRD, Joãozinho afirmou que não houve qualquer interferência da chefe do Executivo estadual.

“Não. A governadora Raquel Lyra tem sempre se comportado de maneira a respeitar a direção de cada partido. Nós que colocamos para o partido, para a nacional, que qualquer pessoa poderia entrar, poderia assumir posições de dirigente e não importa a posição que cada um vai jogar, mas nosso pleito, nossa condição é que todo mundo que entrasse caminhasse junto com a governadora Raquel Lyra”, finalizou.

Karol Matos

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