8 de dezembro de 2025 às 14h35min
Após receber a visita do presidente nacional da federação União Progressista, Antonio de Rueda, para uma reunião acompanhado do ex-prefeito de petrolina e pré-candidato ao Senado, Miguel Coelho (UB), o prefeito do Recife, João Campos (PSB) falou sobre a agenda. A entrevista aconteceu durante a confraternização anual organizada pelo deputado estadual e primeiro secretário da Alepe, Francismar Pontes (PSB).
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O prefeito, que apesar de não confirmar abertamente, que é pré-candidato a governador, agradeceu o que chamou de “gesto” por parte de Rueda.
“Eu tenho uma expectativa muito positiva para o próximo ano e eu tenho convicção de que a gente vai estar andando junto, o nosso partido com União Brasil. Naturalmente, eu não vou falar como foi a conversa no detalhe, mas foi uma conversa muito boa, eu diria que foi uma conversa simbólica eu queria agradecer o gesto de Rueda, porque a primeira agenda pública dele como presidente da federação foi em Araripina. Ele fez questão de fazer uma reunião comigo, com Fernandinho, com Miguel, com Simão. Para quem gosta e entende de política, percebe o gesto que ele fez de uma primeira agenda pública ter sido em Pernambuco, ter sido em Araripina e numa reunião com o presidente nacional do PSB”, avaliou João.
Questionado se pretende conversar com o presidente estadual da federação em Pernambuco, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP), que também é pré-candidato ao Senado, João Campos preferiu dizer que não cabe a ele entrar no mérito do estatuto e funcionamento de outro partido.
“Eu não vou entrar nos detalhes de como funciona um outro partido, como é o regulamento, o estatuto, isso não cabe a mim. Até porque eu sou presidente nacional de um partido, então eu respeito muito todos os partidos, as decisões estaduais, nacionais, então, eu não vou fazer nenhum tipo de avaliação sobre isso. Mas eu queria deixar registrado o gesto que Rueda fez, ele é o presidente nacional da federação pelos próximos três anos e ele fez questão de ir à Araripina dar um abraço e fazer uma reunião, que eu julgo que foi muito importante”, comentou.
Aliados de Dudu garantem que a decisão sobre quem será o nome da federação para o Senado será tomada em Pernambuco, sem interferência da nacional, desta forma, como o PP tem maioria, ele seria o escolhido. Já o grupo de Miguel garante que, em caso de divergência local, a nacional é quem decidirá.
