Caso seja aprovada, Patriota defende uso da vacina contra Covid-19

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Publicado por Américo Rodrigo
1 de dezembro de 2020 às 15h30min
Foto: Michel Jesus

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) defendeu o uso da vacina contra a covid-19, caso ela seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O parlamentar ainda destacou que as vacinas são fundamentais e salvam vidas e que a politização desse tema é uma afronta à ciência. 

“As vacinas salvam vidas e são fundamentais para o bem-estar coletivo, com enorme impacto para toda a sociedade. Elas devem ser consideradas bens públicos globais. No caso da Covid-19, uma emergência de saúde pública, por isso, defendemos que a população tome a vacina contra covid-19 quando estiver à disposição. A eficácia da vacina deve ser baseada em decisões técnicas e independentes por parte da Anvisa e não na origem da vacina ou em decisões e pressões políticas. A politização da vacina afronta a ciência e coloca vidas em risco”, comentou o socialista. 

O parlamentar ainda defendeu o uso da máscara até que a vacina esteja disponível no Brasil. “Enquanto a vacina não chega, vamos continuar nos cuidando e seguindo todas as recomendações, principalmente usando a máscara”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ganhou, ontem (30), um selo internacional que pode agilizar a certificação de uma vacina contra a covid-19. A entidade foi aprovada para participar do Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S), uma iniciativa internacional que reconhece excelência em boas práticas de fabricação de medicamentos e insumos farmacêuticos para consumo humano.  

Por meio desta certificação, o processo de homologação de uma vacina reconhecida pela Anvisa fica facilitado em outros países, o que beneficiará o Brasil –– afinal, se trata de uma via de mão dupla, caso a vacina seja registrada primeiro por outro país do grupo.Cinquenta e três outras agências, de vários países, fazem parte do PIC/S.

Outros benefícios desta certificação são: a realização de tratados bilaterais e multilaterais entre agências reguladoras; medicamentos mais competitivos, uma vez que são supervisionados por uma autoridade sanitária com critérios considerados de altíssima qualidade; desburocratização das exportações, o que aumenta o acesso a outros mercados.

Américo Rodrigo

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