Coluna da quinta

Após exercer os cargos de delegada da Polícia Federal e procuradora do estado, Raquel Lyra (PSDB) foi testada nas urnas pela primeira vez em 2010, quando conquistou seu primeiro mandato de deputada estadual, sendo reeleita em 2014 como a mulher mais votada de Pernambuco.

Já em 2016, Raquel disputou a Prefeitura de Caruaru, que já tinha sido comandada  em duas ocasiões pelo se avô, João Lyra Filho, e mais outras duas vezes pelo seu pai, João Lyra Neto. A tucana foi reeleita em 2020 com quase 67% dos votos válidos, o que alçou a ex-gestora municipal para um voo maior.

Subestimada por adversários e até mesmo por aliados, Raquel Lyra cresceu na campanha no momento certo e chega ao segundo turno com chances reais de se tornar a primeira governadora do estado. Mesmo reclusa, os apoios não param de chegar em grande escala, fortalecendo o projeto que pode se tornar vitorioso.

Ilusão 
Alguns nomes que tiveram uma votação pífia nos seus municípios precisam tomar um verdadeiro choque de realidade e entender que a política é um processo contínuo de construção. É sempre bom lembrar que ninguém se torna liderança da noite para o dia.

Boa votação 
Apoiado por três vereadores em Caruaru, Romero Sales Filho (UB) conquistou uma boa votação na Capital do Agreste. O parlamentar saiu fortalecido do município com 3.803 votos. Número superior ao de Armandinho (SD), por exemplo, nome com raízes na terra.

Projeto 
Tão logo acabou a eleição e o ex-candidato a deputado estadual, Armandinho (SD), já está de olho na eleição de 2024. O artista pretende disputar uma vaga na Câmara de Caruaru em 2024 ou até mesmo ser vice em alguma das chapas majoritárias.

Aliança
Após receber o apoio do PCdoB, PDT e Republicanos, Marília Arraes (SD) aguarda contar também com o apoio do PT, seu ex-partido. O fato de a candidata defender Lula em Pernambuco tem contribuído para as adesões.

Resultado
Alvo de diversos questionamentos, o Ipec divulgou, ontem (5), a primeira pesquisa presidencial no segundo turno. Lula lidera com 55% dos votos válidos. Já Bolsonaro, apareceu com 45%. Ambos têm concentrado as energias em busca de apoios de partidos, governadores e ex-presidenciáveis.