São João de Caruaru é cenário de discussão sobre reconhecimento do Forró como patrimônio imaterial

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Publicado por Américo Rodrigo
27 de junho de 2019 às 08h35min
Foto: Arnaldo Felix

Quem foi à Estação Criativa nesta quarta-feira (26), ficou por dentro de tudo que se diz respeito ao Forró e ainda conheceu de perto a proposta de tornar, até 2020, o gênero musical em patrimônio imaterial, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A discussão foi feita durante a roda de conversa com o professor e etnomusicólogo Carlos Sandroni, do Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizada no Polo do Repente.

Durante o bate papo com o público, o especialista destacou que as matrizes tradicionais do forró saíram do Nordeste, mas descartou a formação da palavra forró a partir da expressão inglesa for all, como defendem alguns estudiosos que acreditam que o termo surgiu durante a 2ª Guerra Mundial, em Natal. “De acordo com a geografia e a história da música, as matrizes originais estariam no sertão de Pernambuco, Paraíba e Ceará”, garantiu.

Sandroni, também, não hesitou em afirmar que o forró é uma expressão de identidade do povo nordestino para vários gêneros como xaxado, o xote, o arrasta pé, as quadrilhas e o baião criado por Luiz Gonzaga, que teve um papel fundamental para afirmação da cultura nordestina. 

Américo Rodrigo

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