O Jornal Nacional veiculou uma matéria na noite desta terça-feira (29), com mais uma novidade no caso Marielle Franco (PSOL). Em depoimento, o ex-porteiro do condomínio de luxo onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem uma residência afirmou que Elcio Queiroz, um dos suspeitos do assassinato da vereadora, esteve poucas horas antes do crime no local alegando que iria visitar “seu Jair”.

Ainda de acordo com as informações da testemunha, segundo a reportagem, Elcio não foi até a casa de Bolsonaro e seguiu para a casa de um outro preso pelo crime, Ronnie Lessa, que era vizinho de Bolsonaro. Através de uma live em sua página oficial do Facebook, o presidente respondeu a Globo ameaçando não renovar a concessão da emissora em 2022.

“Não vou conversar com vocês da Tv Globo. Temos uma conversa em 2022. Eu tenho que tá morto até lá. Não vai ter jeitinho pra vocês nem pra ninguém. Continuem fazendo essa patifaria contra o presidente Jair Bolsonaro e sua família”, comentou.

O crime aconteceu no dia 14 de março de 2018, quando Bolsonaro ainda era deputado federal. Registros da Câmara dos Deputados apontam que no momento da visita de Elcio, Jair Bolsonaro estava em Brasília, no exercício de sua função parlamentar. Com a citação ao presidente, o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigatoriamente deverá analisar o caso.