Coluna da quinta
Considerado um quadro técnico, o economista Fernando Dueire (MDB) tomou posse no Senado Federal no dia 7 de dezembro. Ele passou a ser um dos três representantes de Pernambuco durante o período em que o senador Jarbas Vasconcelos, também do MDB, realiza um tratamento de saúde.
Acostumado a atuar nos bastidores, Dueire assumiu a cadeira no Legislativo em um momento de mudanças, tanto presidencial, com a chegada de Lula, quanto no próprio Senado, já que no dia 1° de fevereiro os parlamentares escolherão a próxima mesa diretora da Casa.
Primeiro suplente de Jarbas, essa não é a primeira vez que Dueire assume um cargo público, já que é servidor de carreira. Entretanto, é o primeiro eletivo. Mesmo sendo um curto período, o pernambucano deixa seu nome escrito nos anais do Senado, espaço em que poucos tiveram a oportunidade de passar.
Esquentou
A formação de blocos visando a eleição para a mesa diretora da Alepe, na próxima legislatura, deu o tom de como a disputa será acirrada. Dois parlamentares do União Brasil anunciaram ontem (21) que não farão parte do movimento com o PP.
Desautorizados
Pela segunda vez, a direção estadual do União Brasil descredencia movimentações políticas feitas por um integrante da família Coelho. O primeiro foi quando Miguel decidiu apoiar Raquel. Já o segundo foi o anúncio de um bloco com o PP anunciado por Antonio.
Contas rejeitadas
Três estaduais eleitos e diplomados já estão com o primeiro problema para resolver. Gilmar Júnior (PV), Mário Ricardo (Republicanos) e Rosa Amorim (PT) tiveram contas desaprovadas pelo TRE-PE. As decisões não impedem que eles assumam o mandato.
Primeiro nome
O deputado federal Tadeu Alencar (PSB) é o primeiro nome entre os parlamentares não reeleitos anunciado para uma importante função no governo Lula. O socialista será o novo secretário nacional de Segurança Pública. A notícia foi bastante celebrada por aliados.
Liberação
O ministro do TSE, Alexandre de Moraes, liberou parte de verba bloqueada do PL para pagar salários de funcionários do partido. A sigla pediu a liberação de pouco mais que R$ 2 milhões, mas conseguiu comprovar a dívida de R$ 1,1 milhão.