Coluna da quinta
Os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, além do deputado Carlos Veras, todos do PT, atenderam a um convite de Lula e estiveram presentes no ato de assinatura do Finisa, que aconteceu no Palácio do Planalto, nesta quarta (12), e liberou por meio da Caixa R$ 1,7 bilhão para o Governo de Pernambuco.
Humberto, Teresa e Veras parecem ter superado qualquer diferença interna no PT existente no passado e estão atuando em plena sintonia no Congresso Nacional, elencando como prioridade a defesa do governo Lula em Pernambuco, que tem feito gestos para todos os lados.
Com um novo campo político em formação no estado, a bancada federal petista tem marcado posição e procurado capitalizar ações de Governo, que devem refletir em 2026, quando o partido pretende protagonizar na eleição. O valor liberado ontem será investido em diversas áreas, incluindo moradia, que é uma das principais bandeiras do partido.
Bancada presente
Não foram só os petistas de Pernambuco que acompanharam a assinatura do Finisa para o Estado no Planalto. Outros parlamentares também fizeram questão de prestigiar a agenda e sair na foto ao lado do presidente Lula. Ao todo, oito deputados, dois senadores, além da governadora Raquel Lyra (PSDB), estiveram no ato de assinatura.
Convite indigesto
Durante a reunião para a assinatura do Finisa, em Brasília, o presidente Lula fez, de forma indireta, um convite para que a governadora Raquel Lyra (PSDB) se faça presente no lançamento do Crediamigo, que acontecerá este mês, em Fortaleza. “Eu acho que os governadores do Nordeste devem estar presentes”, disse. O programa pertence ao Banco do Nordeste, que é presidido por um dos maiores algozes da tucana, o ex-governador Paulo Câmara.
Aproximação
Embora não tenham votado em Raquel Lyra (PSDB) na eleição passada, o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, e a deputada Socorro Pimentel, ambos do União Brasil, estão bastante próximos da governadora. Além de marcar presença em agendas da tucana, a parlamentar tem sido uma aliada da gestão na Assembleia Legislativa.
Encerrado
O cancelamento do programa de escolas cívico-militares pelo governo Lula gerou revolta nos parlamentares de direita e celebração entre os de esquerda. A decisão foi tomada em comum acordo entre os ministérios da Defesa e Educação. Segundo a União, o programa criado no governo Bolsonaro custou R$ 64 milhões em 2022, para atender a cerca de 0,1% das escolas do país e era alvo de críticas desde sua implantação.
Caos
Depois de muitas ameaças ao longo dos últimos meses, o metrô, que é vinculado ao Governo Federal, entrou em greve no Recife. Esta é a primeira mobilização da categoria dos metroviários na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O dia promete ser de caos na capital pernambucana nesta quinta (13).
Compromisso
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), defendeu nesta quarta-feira (12) um “compromisso nacional” pela alfabetização e uma dedicação especial do parlamento ao tema. O pronunciamento veio depois da Casa ter aprovado, na véspera, cinco projetos voltados para a área da educação.