Ao chegar na Agenda 40, do PSB, que acontece neste momento em Gravatá, o presidente estadual do partido, deputado Sileno Guedes, falou sobre o evento que, segundo ele, servirá para mostrar o protagonismo que a legenda vem tendo no governo Lula. Apesar de ter perdido as eleições ainda no primeiro turno, após 16 anos comandando o Estado de Pernambuco, para Sileno, o PSB “continua sendo o maior partido de Pernambuco”.

O parlamentar comentou sobre as movimentações, na capital pernambucana, de partidos aliados, que compõem/compuseram a Frente Popular, como o PSD, que vem se aproximando de Raquel Lyra (PSDB), o MDB, que tem demonstrado interesse em lançar candidatura própria, além de PT, que pressiona pela majoritária de João Campos (PSB). Caso contrário, também terá um nome para disputar o pleito de 2024.

“Isso é um processo. João Campos é a maior liderança do partido aqui em Pernambuco. É uma liderança importante a nível nacional e tem uma construção a ser feita. O PSB é um partido de aliança, que vai disputar eleição em muitos lugares aqui em Pernambuco, mas vai ser apoiado também em muitos lugares. Isso é uma dinâmica, um processo que vai se afunilar ano que vem. Eu estou muito tranquilo com o tamanho do PSB, eu estou muito tranquilo com as inovações que o prefeito João Campos está fazendo no Recife e haverá reconhecimento, como já vem tendo da população”, afirmou.

Sileno também comentou sobre a gestão de Raquel Lyra, que tem uma boa relação com o Governo Federal, tanto com o presidente Lula (PT), quanto com o vice Geraldo Alckmin (PSB), mas é a principal adversária da legenda no estado.

“Eu acho que as dificuldades que o governo do estado vem enfrentando, muito pela sua lerdeza, pela sua falta de planejamento, pela sua falta de projeto, eu não creio que o governo consiga se ajustar”, avaliou.