Exercendo seu quarto mandato na Assembleia, este último graças à saída de Rodrigo Novaes para o Tribunal de Contas do Estado, o deputado Diogo Moraes (PSB), que já foi uma voz potente em defesa do Agreste e do Polo de Confecções, vem aos poucos perdendo protagonismo no meio político.
Além de perder apoio de prefeitos, Diogo foi o único da chapa de “consenso” para a Mesa Diretora da Alepe que não foi eleito. Acabou sendo derrotado por Fabrizio Ferraz (SD) na disputa pela 2ª vice-presidência, fruto de sua arrogância em não aceitar o acordo proposto pelos demais colegas.
Em queda livre, Diogo, que por alguns meses deste ano chegou a ser o único representante de Santa Cruz do Capibaribe no Legislativo estadual, ganhou a companhia de Edson Vieira (UB), que em poucas semanas de trabalho já vem se tornando uma voz bem mais combativa que o socialista.
Sem conseguir dar o suporte necessário a suas bases, Moraes corre o risco de ser trocado por outros parlamentares nos municípios e encerrar seu ciclo político antes do previsto. O cenário político na Capital da Moda, seu principal reduto, não é mais o mesmo de anos atrás e novas lideranças estão conquistando espaço na cidade.