O candidato a prefeito de Paulista, Ramos (PSDB), chegou por volta das 8h20 na Escola Polivalente Maria do Carmo Pinto Ribeiro. Ele estava acompanhado do vice, Felipe Andrade (PSD), da esposa, Aldemira Rodrigues e do bisneto, Guilherme, que tem cerca de quatro anos.
Ele exerceu o primeiro cargo público em 2004, quando foi eleito vereador do Recife, chegando também a ser deputado estadual. Desde 2012, Ramos tenta ser prefeito da cidade de Paulista, sendo derrotado em todas as três eleições anteriores. Neste pleito, o tucano aparece com uma vantagem elástica contra seu opositor, como indicam as últimas pesquisas.
“Há 20 anos que eu tenho plantado essa semente para que eu possa ajudar essa cidade que me abraçou, que me deu berço, a cidade onde eu namorei, casei, crio meus netos, e agora bisneto. Tenho certeza absoluta que esse povo está me dando essa oportunidade hoje e a gente vai fazer uma Paulista melhor para todos”, disse o candidato.
Quando oficializou sua candidatura a prefeito, Ramos recebeu o apoio do atual gestores, Yves Ribeiro (PT), que desistiu de disputar a reeleição, sendo muito criticado pelos opositores, que afirmavam ser Ramos uma continuidade da atual gestão. Questionado sobre o assunto, o candidato foi claro, dizendo ter sido procurado pelo gestor que quis lhe dar apoio, mas que fará uma administração de renovação, o que já é de conhecimento do próprio Yves.
“É de renovação. O Yves pôde me dar oportunidade, mas é outra coisa, é outro momento. Quem falou que o Yves ia administrar comigo, está mentindo. Nós estamos em uma nova etapa e o Yves sabe disso. Quando o Yves me procurou é porque sabia que eu tinha um legado, e ele quis me dar o legado no sentido de dizer que eu sou um homem honesto. Ele assim fez e eu não podia me negar a receber dele. É feito uma comenda. E nada que tenha acontecido, que o Yves não pôde fazer, tocou em mim. O que ele não pôde fazer, nós vamos fazer”, disse Ramos.