Em meio à repercussão de uma possível migração da governadora Raquel Lyra (PSDB) para o PSD, o presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, não dá como certa a aliança com o presidente Lula na eleição presidencial. A declaração foi dada ao programa Canal Livre, na Band.
“O que a gente se esforça muito é para que o PSD não seja um partido toma lá, dá cá. Através desses companheiros da base do governo, estamos ajudando o governo e não temos nenhum compromisso para 2026. Vai ser discutido no partido, no momento certo, qual o caminho do partido”, garantiu, dizendo ainda que o sonho de qualquer grande legenda é ter uma candidatura própria, e que isso pode ser colocado em discussão.
Uma eventual ida de Raquel para a legenda de Kassab é enxergada como estratégica, pelo fato de aproximá-la do governo Lula, já que atualmente o PSD ocupa três pastas na Esplanada dos Ministérios: Agricultura; Minas e Energia; e Pesca e Aquicultura.
A afirmação de Kassab em relação ao não compromisso com a reeleição de Lula, vai de encontro com o principal objetivo da por enquanto tucana. Na mesma entrevista, o cacique da legenda também fez uma avaliação sobre o partido de Raquel, chegando a dizer que o PSD tem ocupado o lugar do PSDB, que tem diminuído cada vez mais no país.