Em conversa com o Blog Cenário, o deputado João Paulo (PT), que lidera a federação do PT, PV e PCdoB na Alepe, afirmou que a mudança para o blocão composto por partidos da base do governo não teve a ver com qualquer movimentação política que possa aproximar as legendas – ainda mais – da governadora Raquel Lyra (PSDB). 

Atualmente, integrantes de praticamente todos os partidos da federação mantém relação com a gestão estadual. Nesta terça (4), o grupo anunciou que estava se juntando ao bloco composto por PSDB, PRD, União Brasil e Solidariedade, o que levantou dúvidas sobre uma saída da independência para a base de Raquel. Entretanto, segundo João, o movimento é para que as legendas consigam ampliar os espaços ocupados nas comissões da Casa, o que facilita fazendo parte de um grupo maior.

“Não tem nada a ver na relação com a governadora. O que temos a ver aqui foi a busca de ampliação dos nossos espaços nas diversas comissões e segurar uma representatividade maior da federação com todos os seus membros. Amplia muito a nossa participação nas comissões e, consequentemente, uma influência maior na Casa e nas decisões da Casa. Mas isso não tem nada a ver com uma participação da federação no Governo do Estado”, disse.

Além da federação, que agora integra o “blocão”, também fazem parte o PSDB, PRD, União Brasil e Solidariedade. João Paulo disse que as legendas querem permanecer nas comissões que já faziam parte, além de ampliar a participação em outros colegiados. Um deles é o de Meio Ambiente. 

“Estamos pleiteando para a companheira Rosa Amorim a presidência da Comissão de Meio Ambiente, por exemplo. Estava com o Romero Sales, que agora é membro da Mesa Diretora”, explicou.