Coluna da sexta: caminho estratégico 

Cenário Político
Por Américo Rodrigo
7 de fevereiro de 2025 às 00h00min
Foto: Divulgação

Sem pressa para mudar de legenda, o futuro partidário da governadora Raquel Lyra (PSDB) vem sendo especulado com frequência, não só a nível estadual, mas também nacional. Com uma filiação ao PSD cada vez mais distante, o MDB seria uma alternativa bastante estratégica.

Uma eventual filiação ao MDB seria a equação perfeita para Raquel. Além de ser um partido que pretende fazer uma coligação com o PT em 2026, tem ensaiado reivindicar a vice de Lula. A costura também afastaria a legenda da base do prefeito João Campos (PSB), que entregou duas secretarias aos emedebistas.

Em meio a essas especulações, também existe a possibilidade de uma federação entre PSDB e MDB, dando um outro tamanho e peso às legendas para uma aliança mais sólida dos emedebistas com o chefe do Planalto, posicionando Raquel na disputa pela reeleição.

Sucessão – À frente do PSB há cerca de 10 anos, Carlos Siqueira lançou oficialmente, nesta quinta (6), a candidatura de João Campos para substituí-lo no comando do partido a partir de maio. O momento aconteceu durante a reunião do diretório nacional da legenda, que contou com a participação virtual de João Campos.

Avaliação – Para o senador Humberto Costa (PT), o governo errou na condução da entrega de 11 ministérios ao Centrão, considerando que boa parte desses partidos não votam com o Executivo no Congresso. O petista avalia que nessa reforma será necessário exigir uma contrapartida.

Escala de prioridades – Principal nome do PT em Pernambuco, o senador Humberto Costa indicou que as cinco prioridades do partido para 2026 devem ser: recondução do presidente Lula à presidência, eleger o maior número de senadores, de deputados federais, governadores e, por fim, deputados estaduais.

Foco no Senado – O senador Humberto Costa (PT) rejeitou a ideia de disputar uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU), que vez por outra é ventilada. O petista vai tentar o 3º mandato consecutivo para o Senado Federal, onde faz uma defesa combativa do governo Lula. 

Adiado – O ato de filiação do “Coletivo Florescer” ao PT, que seria hoje (7), às 18h, no Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Pernambuco (Sinttel), será realizado em uma nova data. O grupo é liderado por Jesualdo Campos, marido da deputada Dani Portela (PSOL), que ainda não possui janela partidária para fazer a travessia.

Américo Rodrigo

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