Morte de militante do MST repercute no plenário da Alepe 

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Por Redação
26 de maio de 2025 às 20h00min
Foto: Roberto Soares

A morte do militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Gideone Sinfrônio de Menezes Filho, atropelado em uma marcha em defesa da reforma agrária em 15 de abril, repercutiu na reunião plenária desta segunda (26). 

A deputada Rosa Amorim (PT) lamentou a morte do agricultor, cuja causa classificou como assassinato. A deputada lembrou que Gideone era um trabalhador que lutava diariamente por melhores condições de vida. Ela relacionou o crime ao espírito de ódio dos tempos atuais e a uma política fascista presente em nosso país, legado, segundo a parlamentar, do governo Bolsonaro.

Amorim pediu justiça pela morte do militante. “Justiça pelo companheiro Gideone e por todos aqueles que tombaram na luta por reforma agrária. Justiça por Gideone é fazer com que seu sonho interrompido possa se transformar em realidade de ver milhares de trabalhadores sem-terra, no estado de Pernambuco, tendo direito a ter uma terra para produzir”, cobrou.

Posicionamento contrário
Por sua vez, o Coronel Alberto Feitosa (PL) rebateu as críticas feitas ao bolsonarismo pela deputada Rosa Amorim. Segundo o parlamentar, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou mais de 400 mil títulos fundiários e, por esse motivo, muitas dessas pessoas deixaram de votar no PT nas eleições de 2022. 

Redação

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