27 de agosto de 2025 às 08h05min
O secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, André Teixeira Filho, recebeu o Blog Cenário no seu gabinete para falar sobre sua atuação à frente da pasta que tem sido um dos principais destaques do atual governo. Segundo dados repassados, quando a governadora Raquel Lyra (PSD) assumiu a gestão, 19% das estradas eram consideradas boas; 32% regular; 28% ruins; 11% péssimas e 10% eram inexistentes (terra batida).
Conforme explicou o secretário, o foco foi zerar as vias que estavam péssimas ou não existiam. Com isso, atualmente, 32% das estradas estão boas, 32% permanecem regulares e 21% ainda estão ruins, mas com melhorias previstas para acontecer. Os 15% restantes estão em curso. Teixeira Filho explicou que apenas o programa ‘PE na Estrada’ deve superar os R$ 5 bilhões em investimentos até o fim de 2025.
“A gente se elegeu com o estado devastado nas estradas. Isso tudo foi um investimento de R$ 1,6 bilhão ao longo de 2 anos. A minha missão é sair disso para mais de R$ 5 bilhões. O papel que a governadora deu a gente foi o de destravar licitações e a gente conseguiu fazer diversas estradas voltarem a funcionar. Nesse ‘destravado’ de obra, daqui a pouco eu vou ter mais R$ 2,6 bilhões em investimentos, juntando o que já está sendo feito com o que está sendo anunciado no Ouvir para Mudar, por isso que tenho falado nos meus vídeos R$ 4,2 bilhões. E eu ainda tenho mais R$ 1 bilhão para soltar até o final do ano, para que de fato 2026 seja só de acompanhamento de obras do PE na Estrada”, garantiu André
“De fato, o que a governadora fez foi pegar o que tem de projetos que dá para soltar agora dentro desse orçamento que eu tenho. Se a gente conseguir mais recursos, mais empréstimos, a gente consegue soltar mais obras. A gente tem ainda mais R$ 3,4 bilhões de projetos sendo finalizados, que eu consigo soltar caso entre mais orçamento, porque aí vai além da promessa”, pontuou André, citando dois dos três empréstimos que estão em tramitação na Alepe há alguns meses.
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Arco Metropolitano
Dentre os três projetos de empréstimo que estão tramitando na Assembleia Legislativa, dois que somados chegam a R$ 3,2 bilhões são voltados principalmente para infraestrutura. O primeiro deles, de R$ 1,5 bilhão, tem metade dos recursos destinada às obras do Arco Metropolitano. A matéria chegou a ser aprovada com um substitutivo nas comissões de Justiça e Finanças, obrigando que a outra metade do valor seja investida em projetos apresentados pelas prefeituras.
A expectativa da bancada governista é de que a emenda seja derrubada em plenário, mas como a proposta ainda não passou pela Comissão de Administração Pública, não há previsão de quando o projeto será votado. Um dos principais questionamentos da oposição era em relação à capacidade de investimento dos empréstimos adquiridos nos últimos anos. André Teixeira disse que os recursos são carimbados e pagos gradativamente conforme o avanço dos serviços. Da mesma forma acontecerá com a primeira etapa do Arco Metropolitano, que deve ser entregue em até 2 anos.
“O Arco Metropolitano passa a gestão para ser finalizado, mas eu consigo entregar quase tudo ou o grosso dele. Vai ser de 1 ano e meio a 2 anos para fazer a obra. Os R$ 700 milhões vão estar bloqueados, eu não posso gastar com nada a não ser essa obra, que não é paga de uma vez, então o dinheiro vai passar esse tempo para ser gasto. De tudo que eu peguei em empréstimo em 2023, eu já zerei, e o que eu peguei em 2024 é de obras que estão rodando. O povo quer que a gente gaste um empréstimo para pagar outro?!”, pontuou André.
A primeira etapa do Arco Metropolitano terá 25 quilômetros de extensão, ligando a cidade de Moreno ao Cabo. Já a segunda etapa será executada pelo Governo Federal, através do DNIT, seguindo de Paudalho até Moreno.
