
A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, esteve, nesta terça (30), participando de um encontro com mulheres evangélicas realizado na Igreja Família Viva, que é liderada pelo pastor Joseildo Correia na cidade de Caruaru, Agreste de Pernambuco.
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Louvores foram entoados até a chegada de Janja, às 16h35, quando o evento propriamente dito começou. Cerca de 70 mulheres, entre evangélicas e integrantes de movimentos sociais, estavam participando e seis delas foram escolhidas para falar sobre suas congregações, ações sociais e apresentar pedidos.
Tudo foi fechado à imprensa, mas o Blog Cenário conseguiu acompanhar de forma integral o evento. Transmissões ao vivo, ligações por vídeo ou qualquer publicação em tempo real foram proibidas para garantir a proteção de todos, conforme protocolo da Segurança Presidencial.
Antes do discurso da primeira-dama, uma das coordenadoras da Frente Nacional dos Evangélicos pelo Estado de Direito, Carolina Black, que tem realizado os encontros Janja com as religiosas, explicou que o Brasil passa hoje por uma “transição religiosa” e que as igrejas evangélicas são majoritariamente compostas por mulheres, por isso a importância do encontro.
Durante sua fala, Janja falou sobre ações do governo Lula como as que tiraram o Brasil do mapa da fome, o Minha Casa, Minha Vida, o Pé de Meia e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Ela explicou a intenção de se aproximar do público evangélico.
“Eu sentia o anseio de fazer essa jornada de estar conversando com mulheres evangélicas. Conversar com mulheres católicas é tranquilo para mim, porque eu sou uma mulher católica também, conversar com as mulheres do Axé, religiões de matriz africana também tenho mais proximidade, mas eu não conseguia proximidade com mulheres evangélicas”, disse, pontuando que as igrejas estão onde as políticas públicas muitas vezes não conseguem chegar.
A primeira-dama também falou sobre a crise diplomática que o Brasil vem enfrentando com os Estados Unidos e comentou que sentiu um “orgulho enorme” do presidente Lula, por não ter silenciado na ONU, em meio às investidas de Donald Trump. Ao longo de todo o discurso, ela evitou tratar o petista pelo cargo, como geralmente faz em eventos institucionais, citando o chefe da União como “meu marido”.
“Semana passada eu senti um orgulho enorme daquele homem. Quando meu marido começa a falar lá na ONU e ele não silenciou, ele falou, foi um momento muito especial para mim. Eu já tinha escutado outros dois discursos dele, mas o da semana passada foi de uma grandeza que elevou a todos nós. Nós nos sentimos grandes por ele. Quando a gente fala que Deus nos usa como instrumento, ali eu senti que Deus também estava fazendo dele um instrumento para falar por nós. Falar sobre as nossas dores, mas também falar do orgulho do nosso país, que a gente não quer mais ver dividido. […] É um país que está voltando a ser um país de solidariedade, do amor, da fraternidade”, afirmou [clique aqui e assista ao vídeo].
Janja finalizou o evento cantando o louvor “Deus Cuida de Mim”, do cantor gospel Kleber Lucas.