Por volta das 11h10, a candidata a prefeita do Recife pelo PSOL, Dani Portela, chegou ao EREM Ginásio Pernambucano, em Santo Amaro. Acompanhada da ex-codeputada Robeyoncè Lima (PSOL), da família e de auxiliares, ela conversou com a imprensa sobre o “recado” que a esquerda deve dar no Recife neste domingo (6).

Na Alepe, Dani é ex-líder da oposição a Raquel Lyra (PSDB) – deixou o cargo com Diogo Moraes (PSB), para concorrer à PCR. Nas recentes pesquisas, ela tem aparecido tecnicamente empatada com Daniel Coelho (PSB), candidato da governadora na capital. Ela se disse “confiante” em superar os números apresentados.

“Eu estou muito confiante que a esquerda vai dar um recado nessa eleição. Eu tenho dito que essa candidatura é a candidatura que se localiza no campo da esquerda, com as pautas históricas da esquerda e que a gente vai mostrar o tamanho dos nossos sonhos. Eu estou bastante confiante. Recife nunca foi governado por uma mulher em quase 500 anos de história e nós somos maioria da população e nós também trazemos políticas públicas para as mulheres e para toda a cidade do Recife, porque no dia que Recife for uma cidade melhor para as mulheres, vai ser melhor para todo mundo”, disse.

Dani ainda completou sobre a chance de aparecer bem mais posicionada do que o ex-secretária de Turismo e Lazer ao fechamento das urnas.

“Eu acredito que sim [deve superar]. Seria um resultado de uma surpresa muito boa para marcar um campo, porque, não por acaso, Raquel é Lyra, o João é Campos, Daniel é Coelho; todos vêm das mesmas famílias, dos mesmos grupos políticos que dominam nosso estado e as nossas cidades há séculos. Então, uma campanha da Rede/PSOL, dois partidos jovens, partidos menores, com muito menos condições de tempo de televisão, também condição de acesso a fundo partidário, dá um recado nessa eleição”, completou.