Desde o início da atual gestão, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação já destinou cerca de R$ 316 milhões para Pernambuco. Só em 2024, foram contratados, até o momento, quase R$250 milhões para o estado, o maior valor dos últimos 15 anos. Outros R$ 175 milhões estão em processo de contratação.
Os recursos totais – disponibilizados via crédito, financiamento não reembolsável e subvenção – são para apoiar cerca de 40 projetos de Instituições de Ciência e Tecnologia e empresas pernambucanas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do país.
Oriundos do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), os valores são muito superiores aos aportados em anos anteriores. Entre 2020 e 2023, por exemplo, haviam sido contratados apenas R$ 80 milhões.
“O atual governo trata a ciência como um pilar para o desenvolvimento, um instrumento para enfrentar nossos principais desafios – do combate à fome, à transição energética. E temos uma preocupação de reduzir as assimetrias regionais. O Nordeste tem imenso potencial científico, mas, historicamente, enfrentou desafios estruturais. Por isso, o ministério tem priorizado investimentos estratégicos para fortalecer a infraestrutura de ciência e tecnologia em estados como Pernambuco”, diz a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
Os recursos do Ministério, operados via Finep, têm fomentado a inovação em Pernambuco, por meio do financiamento de projetos como a implantação do Parque Tecnológico da UFPE e do Núcleo de Empreendedorismo e Residência Profissional Tecnológica do Porto Digital; a consolidação do Armazém da Criatividade, em Caruaru; e o Centro de Inovação Tecnológica, em Belo Jardim.
As iniciativas incentivadas pelo MCTI estão relacionadas desde às mudanças climáticas ou à área da saúde, até soluções tecnológicas para a prestação de serviços públicos, e buscam melhorar a qualidade de vida da população e impulsionar o crescimento econômico do estado.
Com um apoio de R$ 13,2 milhões a um projeto proposto pela Sociedade Pernambucana de Combate ao Câncer, vamos, por exemplo, realizar a reforma e ampliação da infraestrutura física e de equipamentos do Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Câncer de Pernambuco, com a implantação do Laboratório de Pesquisa Translacional para desenvolvimento de estudos científicos em pacientes oncológicos.
Outros R$ 9,9 milhões estão sendo destinados ao Centro de Síntese em Mudanças Ambientais e Climáticas (SIMACLIM), que terá papel fundamental na produção de informações baseadas em evidências cientificas, para subsidiar a tomada de decisão por parte do governo e de outros atores relevantes.
A ampliação dos investimentos ocorre em todo o Brasil. De 2023 para cá, sob a gestão de Luciana Santos, já foram contratados mais de R$ 26,3 bilhões do FNDCT para o fortalecimento da ciência brasileira, superando amplamente os valores contratados entre 2020 e 2022, quando, juntando os três anos, os recursos não chegaram a R$ 10,5 bilhões.