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A sessão legislativa na tarde desta segunda (10), na Alepe, foi marcada por um acalorado bate-boca entre deputados do PT e PL. Logo após o discurso em que Renato Antunes (PL) criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação à alta dos alimentos.
Em seguida, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, deputado Doriel Barros, pediu para usar o microfone de aparte e chamou Renato de “covarde”, acusando o colega de trocar a ordem de inscrição para falar depois dele, fazendo com que Doriel não pudesse “respondê-lo” no plenário.
“De maneira covarde, pediu para falar depois de mim, justamente para fazer uma crítica ao Partido dos Trabalhadores, porque sabia que eu estava inscrito para falar depois. Esse é um tipo de atitude que não se espera num parlamento”, disse o presidente do PT-PE, completando: “a partir de hoje, em nenhum momento, eu cederei mais o meu tempo de fala para o deputado que me antecedeu, pela maneira que ele se comportou, que não se espera de um parlamentar nesta Casa”, disse o petista.
Renato, por sua vez, também pediu uma questão de ordem para rebater Doriel Barros, alegando que em nenhum momento fez ofensas pessoais para que o colega de parlamento o chamasse de covarde.
“Isso é muito grave, deputado, chamar uma pessoa de covarde. Eu pedi para ser trocado, porque eu fui atender um telefonema, porque o que eu falo na tua frente, eu falo na frente de qualquer um”, disse Renato ao ser interrompido por Doriel que estava fora dos microfones.
“Não quero bater boca com vossa excelência. Vossa excelência tem que estar respeitando o que foi levado na tribuna. Se um deputado fala do seu partido, vossa excelência, se doeu, fale contra o discurso, mas não bote adjetivo na minha pessoa, porque eu não vou aceitar. Eu peço que o deputado tenha a dignidade de voltar a esse microfone de aparte e se desculpar, porque não se chama um colega de covarde. Covarde não fala na cara, eu falo na cara. Estou aqui eleito democraticamente, com 46 mil votos de pernambucanos que me deram a legitimidade para falar em nome deles e não é um deputado PT que vai me chamar de covarde e vai me fazer acovardar”, finalizou Antunes.