
O delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Márcio Rocha Leite, deixou o cargo que ocupava desde janeiro do ano passado. A exoneração foi oficializada nesta sexta (7) e aconteceu a pedido, conforme registro no final desta matéria.
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À época da chegada de Renato à PCPE, a governadora Raquel Lyra (PSD) enfrentou críticas da opinião pública, já que a troca de comando nas polícias Civil e Militar aconteceu 15 dias antes do Carnaval, mas a festa aconteceu sem intercorrências relacionadas à mudança.
A saída de Renato Márcio precede uma iminente crise na Polícia Civil de Pernambuco, já que nesta semana, o Sinpol anunciou para dezembro o início da ‘Operação Padrão’, sem descartar a possibilidade de greve entre janeiro e fevereiro de 2026. Além da falta de valorização salarial e estrutura, os policiais reclamam da falta dos tokens que impede o registro de crimes, interferindo diretamente nos dados de Segurança Publica em Pernambuco.
“As promessas de valorização e do ‘maior investimento da história’ se transformaram em silêncio, propaganda enganosa e maquiagem de números. Em três anos de gestão, Raquel Lyra não cumpriu nenhum dos compromissos assumidos com os policiais civis. Enquanto o governo foge do diálogo, os policiais seguem pagando para trabalhar, sem estrutura , recebendo o pior salário do Brasil, sem efetivo e a população sofrendo com o avanço do crime organizado e todo tipo de violência”, afirmou em nota o sindicato que representa a categoria.
Quem assume a chefia da Polícia Civil de Pernambuco agora é o delegado Felipe Monteiro Costa, que atuava como gerente-geral do Centro Integrado de Inteligência. Ele já passa a exercer as atividades a partir de hoje.











