O impasse sobre a saída dos ambulantes que trabalham no centro de Caruaru tem dado dor de cabeça à prefeita Raquel Lyra (PSDB) e seus secretários. Foi definido pela gestão que os trabalhadores devem sair dos locais onde atuam até o fim de outubro, porém, os espaços construídos para a transferência ainda não estão prontos e a estrutura do local também tem gerado bastante reclamação por conta do tamanho e da cobertura imprópria para sol e chuva.
Após a realização de alguns protestos, os ambulantes solicitam comercializar seus produtos até o dia 31 de dezembro para aproveitar o período de aquecimento das vendas do comércio. Apesar de toda pressão realizada por parte desses trabalhadores, o governo tem se mostrado intransigente e tem afirmado que não voltará atrás da decisão. O caso já foi levado ao MPPE, onde a promotora Gilka Miranda recomendou a permanência no local até o fim do ano, mas nenhuma resposta foi dada pela gestão até o momento. Os profissionais também têm buscado ajuda através de alguns parlamentares na Câmara Municipal, que nas últimas sessões virou palco de debates acalorados sobre o tema. Amanhã, uma nova reunião foi marcada no Ministério Público e a esperança é de que a Prefeitura atenda aos pedidos.
Uma coisa certa é que a pauta tem causado um grande incômodo ao governo municipal, que tem sido pouco objetivo no encaminhamento de uma solução para os ambulantes.