Coluna da quarta
Após a audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (25), o clima entre os parlamentares passou a ser de apoio à proposta que autoriza o Governo do Estado a contrair empréstimos na ordem de R$ 3,4 bilhões. Coube ao secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional, Fabrício Marques, sanar todas as dúvidas dos parlamentares.
Apesar de a oposição, formada por Dani Portela (PSOL), Sileno Guedes (PSB) e Waldemar Borges (PSB) terem cobrado mais transparência aonde o valor será aplicado, o trio compreende a importância dos investimentos, principalmente no âmbito de infraestrutura. A audiência vinha sendo aguardada com expectativa na Casa, por se tratar de uma relevante etapa do rito.
A governadora Raquel Lyra (PSDB) tem pressa na votação da matéria, considerando que Pernambuco está entrando, novamente, no Capag, que é quando o Estado fica inadimplente para fazer empréstimos dessa natureza. Apesar das queixas de todas as bancadas sobre a forma como os deputados vêm sendo tratados pela tucana, os parlamentares afirmam que entendem a necessidade da proposta e não demonstram interesse em barrá-la. O caminho de etapas ainda é longo e também passa pelo Senado, mas pelo menos na Alepe o suporte ao projeto está garantido.
Reconhecimento
O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça (25), para exaltar a gestão de André Campos à frente da presidência da Copergás. O socialista destacou os avanços da companhia nos últimos anos. André entrega a estatal com mais de 74 mil clientes residenciais, industriais e comerciais.
Agenda intermunicipal
Nesta quinta (27), uma comitiva formada pelos deputados da Alepe fará uma visita à Masterboi, localizada na cidade de Canhotinho, logo após o presidente da Assembleia, Álvaro Porto (PSDB), oferecerá um almoço aos colegas. A eleição para o TCE-PE, que tem agitado os corredores do Legislativo, deve estar incluída no cardápio.
Derrota
A aprovação do voto secreto para as indicações ao Tribunal de Contas do Estado foi bastante comemorada entre os parlamentares. Internamente, a situação vem sendo tratada como uma “resposta” ao Palácio do Campo das Princesas, que tem optado por não fazer política.
Incerto
O único nome dado como certo para o TCE é o de Eduardo Porto, que vai assumir o lugar do próprio pai, Carlos Porto, que curiosamente é irmão do presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB). Ele trabalha pelo nome do sobrinho e os parlamentares avaliam que o gesto ao líder da Casa será feito unicamente nesta 1ª indicação, deixando-os livre para a escolha entre os demais colocados para a 2ª vaga.
Concorrência
Apesar de a governadora Raquel Lyra (PSDB) defender uma mulher para o lugar de Teresa Duere, que há cerca de 20 anos é a única conselheira – no feminino – do TCE, os deputados da Alepe estão bem divididos entre qualquer nome que não conte com o apoio do Palácio. Os mais fortes até agora são Kaio Maniçoba (PP) e Rodrigo Novaes (PSB). Joaquim Lira (PV) corre por fora.