O deputado federal e candidato a prefeito de Caruaru, Fernando Rodolfo (PL), é o entrevistado do programa Mesa Redonda – Eleições, da Cultura FM, que realiza uma série de sabatinas com os candidatos ao Executivo na Capital do Agreste. Questionado se, no período de pré-campanha, foi à mesa com algum outro nome da disputa, com a intenção de convergir seus projetos, Fernando afirmou que não conversava com “a esquerda”, incluindo também no pacote o atual prefeito, Rodrigo Pinheiro (PSDB).

“Alguém que pleiteou o tempo inteiro o PT no palanque dele, não pode ser considerado de direita, muito menos de centro-direita. Alguém que é chamado de irmão por Flávio Dino, que é comunista e está no Supremo Tribunal Federal indicado por Lula, esse cara não pode ser considerado de direita. Ele não faz parte da nossa corrente, ele não tem nenhuma relação com a direita de Caruaru. Quem quer o PT perto dele, não pode ser considerado bolsonarista de maneira nenhuma. Rodrigo é de esquerda, tanto quanto Zé Queiroz”, disse.

Rodolfo evitou comentar sobre os números das últimas pesquisas realizadas nesta semana, que apontaram um crescimento do seu projeto em Caruaru.

“Dois meses atrás eu tinha 2%, ou seja, cresci mais de 300%. Me diga algum dos candidatos que cresceu 300% aqui em 30 dias? O prefeito, nas pesquisas do ano passado, ele tinha 40 e poucos por cento. Ou seja, ele cai e eu cresço, e isso é animador, porque as pessoas estão entendendo que caruaru tem uma opção além dos três grupos tradicionais”, afirmou.

Fernando Rodolfo apontou o dado do Ipespe, que identificou 27% dos entrevistados que votariam num nome apoiado por Jair Bolsonaro. O candidato garantiu que sua campanha ganhará volume a partir da próxima semana e que o eleitorado bolsonarista começará a identificá-lo como o ungido do ex-presidente.

“A eleição não começou a entrar na pauta da sociedade ainda, ela tá começando a entrar agora. Os debates vão começar ainda, nós vamos ter como nos apresentar como uma opção viável de mudança para Caruaru, uma opção segura. Então, quando as pessoas começarem a entender que Jair Bolsonaro, líder da direita no Brasil, apoia um único candidato aqui em Caruaru, elas vão entender a necessidade de eleger esse candidato. Nós tivemos aqui mais de 80 mil pessoas que votaram em Bolsonaro e são pessoas que olham Bolsonaro como um líder, como um ídolo, e que seguem Bolsonaro. Então, eu não tenho a menor dúvida que uma parte considerável desse percentual de eleitores vai seguir o presidente Bolsonaro e vai votar na gente”, concluiu.

A pesquisa Ipespe foi registrada no TSE sob o código PE-01225/2024 e ouviu 600 pessoas entre 16 e 18 de agosto. A margem de erro é de 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos, com confiança de 95,45%.