O candidato a prefeito de Caruaru, Zé Queiroz (PDT), foi o penúltimo entrevistado da série de sabatinas que o Mesa Redonda, da Rádio Cultura FM, tem realizado. As entrevistas contam com a participação do Blog Cenário. Nesta sexta (30), durante o programa, o pedetista falou sobre sua relação com a governadora Raquel Lyra (PSDB), que é sua opositora.

“Trabalhei com governadores que não eram da minha corrente”, disse, lembrando das gestões de Roberto Magalhães e Joaquim Francisco. “Raquel está oferecendo o que ela está podendo fazer por Caruaru. Quem acompanha televisão vê ela prestando conta e não sou eu quem vou prestar conta, é ela”, afirmou o candidato, quando foi perguntado se estaria aplaudindo o trabalho da tucana. 

“Não estou batendo palma, eu estou dizendo que ela está fazendo o que pode. Se Deus me permitir ganhar a eleição, eu quero no segundo ou terceiro dia uma audiência. Eu quero discutir com ela as coisas de interesse de Caruaru. Discutindo com ela, somar o que eu penso e o que ela pensa. O meu projeto é de união e para ser de união, eu não posso desprezar o potencial que um governador pode ter comigo. Tenho certeza que ela dará as propostas que são de interesse de Caruaru”, completou Queiroz. 

O pedetista disse que o ‘Zé da arenga’ ficou no passado, afirmando que aprendeu isso com Eduardo Campos, que deixou as diferenças com Jarbas Vasconcelos de lado e trouxe o ex-opositor para perto. Ao avaliar quem é Raquel Lyra, no momento pinga fogo, ele respondeu: “uma política bem sucedida”. Classificou o ex-governador João Lyra Neto como “pragmático” e sobre o candidato à reeleição, Rodrigo Pinheiro (PSDB), finalizou: “tenho respeito, respeito, respeito, mas o povo é quem vai julgar o trabalho dele”.