6 de setembro de 2024 às 10h00min
A candidata à prefeitura do Recife, Dani Portela (PSOL/Rede), participou na noite desta quinta-feira (5) de um debate promovido pelo SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia. A roda de conversa abordou o preocupante avanço de setores fundamentalistas nos últimos anos e seus impactos sobre os poderes públicos. O evento reuniu lideranças feministas e representantes de movimentos sociais.
Durante a roda de diálogo, Dani ouviu atentamente as análises e preocupações levantadas pelos participantes, que ressaltaram os desafios enfrentados por movimentos sociais diante do atual cenário. “As nossas propostas de governo são sempre pautadas no respeito a todas as pessoas, com suas identidades, suas crenças, seus sonhos e suas demandas por acesso a direitos. E o que as pessoas chamam de intolerância religiosa, na maioria das vezes, tem cor. É importante também dar nome ao racismo religioso para além de combater, fortalecer os corpos que sofrem com isso. É fundamental garantir o direito e respeito às religiões”, ressaltou.
Dani Portela elogiou a iniciativa do SOS Corpo em promover esse debate crucial. Ela afirmou que, se eleita, seu governo estará comprometido com a laicidade e a promoção de políticas públicas que assegurem a igualdade e os direitos de todas as pessoas, independentemente de suas crenças religiosas. A candidata também reafirmou sua determinação em combater qualquer forma de retrocesso que possa ameaçar a democracia e os direitos humanos no Recife.
O SOS Corpo é um Instituto Feminista para a Democracia. Uma organização da sociedade civil, autônoma, sem fins lucrativos, fundada em 1981, com sede na cidade do Recife. O Instituto tem como objetivo a emancipação das mulheres, propondo-se a contribuir para a construção de uma sociedade democrática e igualitária com justiça socioambiental.
O SOS Corpo destaca que a luta contra a pobreza, o racismo e a homofobia são dimensões fundamentais do feminismo e da transformação social para o enfrentamento do sistema capitalista e patriarcal, produtor de desigualdades e sofrimento humano.
