O candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado (PL), rebateu as afirmações recentes do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto. Em entrevista ao jornal O Globo, ele foi questionado sobre o motivo de não enviar o limite total do fundo partidário pro candidato de Bolsonaro. Valdemar disse que o motivo é o percentual de 75% de intenção de voto que João tem no Recife e acrescentou que “dinheiro não foi feito pra queimar”.

Valdemar ainda foi além, contando que há um sentimento de revolta por Gilson estar, supostamente, beneficiando o próprio filho na chapa proporcional. O presidente nacional do PL disse que até tenta “fazer o papel de bombeiro” pra acalmar os ânimos, mas a postura de Gilson “não tem sido a de um candidato à prefeito”. 

Em nota enviada há pouco, Gilson Machado disse que está sofrendo uma “asfixia” no PL e que isso, sugerindo que haja um desejo de enfraquecer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado de Pernambuco.

Confira:

“Temos chances sim de provocarmos um segundo turno no Recife. Mesmo com a “asfixia” que venho sofrendo pelo diretório nacional e estadual do PL, prejudicando diretamente a chapa de vereadores homens. Isso mais parece um desejo de enfraquecer aqui em Pernambuco o líder maior da legenda, o Presidente Bolsonaro.

Conseguimos atingir os patamares que estão constatados em nossas pesquisas internas, e agora com a Atlas Intel. É inacreditável que um candidato do partido, que cumpre a missão de manter vivo os ideais do Presidente Bolsonaro em uma região hostil como o NE, seja eivado com fogo amigo, através de uma fala infeliz do presidente do PL nacional. O combinado não sai caro…!!!

Seguirei a missão que recebi do meu líder e o maior líder da direita hoje no mundo, o meu e o nosso Presidente Bolsonaro. E escrevam que estarei no segundo turno, com a ajuda do recifense que quer libertar nossa cidade.
É isso!”.