O deputado federal André Ferreira (PL), que foi um dos parlamentares que se posicionou contrário à apuração do MPPE sobre os cultos evangélicos que estão sendo realizados nas escolas públicas estaduais de Pernambuco, divulgou nota rebatendo o Sintepe sobre o assunto.
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No texto, André diz que a movimentação do Sintepe teria gerado “repercussão negativa” e que os estudantes não podem ser impedidos de cultuar nos horários de intervalo, pois é um ato de liberdade religiosa.
Confira:
Após a repercussão negativa da ação descabida junto ao Ministério Público de Pernambuco para proibir a livre manifestação de culto, a presidente do Sintepe, Ivete de Oliveira, usa as redes sociais para distorcer a verdade.
De acordo com notícia publicada no site do MPPE, o Sintepe levou denúncias da realização de cultos realizados por alunos de forma espontânea durante os intervalos das aulas. O fato configura liberdade de culto dos jovens que se encontram com seus irmãos de fé para expressar adoração a Cristo, o que está amparado na Constituição brasileira. Em nenhum momento eu ou outro deputado falamos sobre a disciplina ensino religioso ou sobre a atuação dos professores, que sim, devem seguir todo o normativo vigente, com a apresentação da diversidade religiosa.
Lamentavelmente, a presidente do Sintepe usa assuntos sérios como a falta de infraestrutura nas escolas e as condições de trabalho dos professores para distorcer a discussão e mascarar a atuação desastrosa do sindicato junto ao MPPE, com o objetivo de limitar a expressão de fé dos alunos. Qualquer aluno não pode ser impedido de expressar suas crenças ou ser ridicularizado por ela.
Eu, enquanto deputado federal, faço a minha parte em prol da educação brasileira, incluindo a votação favorável à criação do Fundeb, por exemplo. Mas, enquanto representante do povo cristão, não posso me furtar em um item tão valoroso para nós quanto a liberdade religiosa, item expresso na Constituição federal desde a sua criação em 1988.