Com o avanço do PSD, PL e Republicanos nos municípios de São Paulo no 1º turno, o PSDB, que por mais de duas décadas protagonizou a política naquele estado, tem encolhido a cada eleição. O partido elegeu apenas 21 prefeitos no último dia 6 de outubro e disputa o 2º turno apenas em Piracicaba.

Embora estados como Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio Grande do Sul tenham emplacado um maior número de gestores tucanos, é importante destacar o crescimento que o partido alcançou em Pernambuco, saltando de 5 prefeitos eleitos em 2020 para 31 em 2024, uma alta de mais de 500%.

A ascensão meteórica do PSDB-PE fez do estado um novo ninho para o partido. No entanto, o título pode deixar de fazer sentido se a governadora Raquel Lyra deixar a sigla para se abrigar em outro espaço, causando uma debandada e o enfraquecimento no quadro de lideranças tucanas a nível nacional.

Novo empréstimo – A governadora Raquel Lyra (PSDB), enviou à Alepe, nesta quarta (23), um projeto de lei que solicita autorização para a contratação de uma nova operação de crédito para o Estado, dentro do Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF). O valor previsto é de R$ 3,4 bilhões.

Polêmica – Câmeras de vigilância foram colocadas dentro dos banheiros na Escola de Referência em Ensino Médio José de Lima Júnior, em Carpina. Uma aluna denunciou ao g1 que as imagens são exibidas numa tela que fica dentro da diretoria, e que qualquer pessoa que entra no local pode ver. A Secretaria de Educação de Pernambuco ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Convite – O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) solicitou, nesta quarta (23), ao presidente da Comissão de Administração Pública da Alepe, Joaquim Lira (PV), que o presidente da Compesa, Alex Campos, seja convidado para explicar sobre o modelo de concessão que a companhia pretende fazer no primeiro semestre de 2025. O assunto tem gerado dúvidas e inquietações.

Aposta no diálogo – Prefeita eleita de Sertânia no dia 6 de outubro, Pollyana Abreu (PSDB) não esperou tomar posse para buscar novas parcerias. Nas últimas semanas a futura gestora se reuniu com o reitor da UFPE, os presidentes do TCE e TJPE, além dos senadores Fernando Dueire (MDB) e Humberto Costa (PT).

Consequência – Ex-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes corre o risco de ser expulso da legenda após o fim do 2º turno. Um dos motivos seria o apoio ao bolsonarista André Fernandes (PL), em Fortaleza. Também existe a possibilidade de o PDT fazer uma fusão com o PSB, que seria mais uma razão para não mantê-lo na legenda.