Renato afirma que oposição tenta desgastar Raquel politicamente

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Por Redação
5 de agosto de 2025 às 14h35min
Foto: Divulgação

A decisão da oposição de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o contrato de publicidade do governo Raquel Lyra foi duramente criticada pelo deputado Renato Antunes (PL). Em declaração contundente, o parlamentar apontou o que vê como uma tentativa de capitalização política às custas da institucionalidade do Estado. Para ele, a oposição “tenta, de forma desesperada, construir uma narrativa e criar pirotecnia em cima de algo que sequer tem prova ou qualquer processo legal em curso”.

Segundo Renato, a medida revela muito mais sobre os interesses políticos  do que sobre o mérito da investigação. “Para instaurar uma CPI é necessário haver um fato determinado, como prevê a legislação. E eu sinceramente me pergunto: qual é esse fato? Se alguém souber, por favor me diga”, ironizou o deputado, questionando o fundamento jurídico do pedido apresentado pela deputada Dani Portela (PSOL), que teve apoio de 18 parlamentares.

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Na avaliação de Antunes, o movimento da oposição tem um objetivo: desgastar politicamente a governadora Raquel Lyra (PSDB), com foco direto nas eleições do próximo ano. “O que está em jogo aqui não é a governadora Raquel e sim o próprio estado de Pernambuco, que está sendo colocado num ambiente artificialmente desfavorável”, afirmou. Para ele, ao tentar criar um clima de escândalo “sem base legal concreta”, a oposição enfraquece a própria credibilidade institucional da Assembleia.

Renato ainda alertou que o uso da CPI como instrumento de palanque pode abrir um precedente perigoso e comprometer o debate público. “Fazer oposição é legítimo. É até necessário. Mas é preciso fazer com responsabilidade. Politizar investigação, sem lastro jurídico é flertar com o ridículo. Não é plausível querer fazer oposição com fígado”, disparou.

Nos bastidores, aliados de Raquel Lyra avaliam que o movimento da oposição busca unificar palanques contra o PSD em diversas regiões do estado, usando a CPI como símbolo de mobilização. Para Renato Antunes, no entanto, o que está em curso é um jogo perigoso com as instituições. “Se cada denúncia genérica virar CPI, então que venham as comissões para investigar cada contrato dos últimos 20 anos. Só espero que tragam café, porque o circo vai longe”, finalizou.

Redação

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