Cabo de Santo Agostinho registra 167 dias sem feminicídio

Notícias
Por Redação
7 de agosto de 2025 às 13h45min
Foto: Divulgação

Neste 7 de agosto, data em que a Lei Maria da Penha completa 19 anos de criação, o Cabo de Santo Agostinho alcança a marca de 167 dias sem registro de feminicídio. A informação é da Secretaria Executiva da Mulher do Cabo, com base em dados da Secretaria Estadual de Defesa Social, e representa um avanço importante para o município, que atualmente ocupa a 5ª posição no ranking nacional de crimes violentos letais.

Para o prefeito Lula Cabral (SD), o resultado não se trata apenas de uma estatística, mas reflete diretamente o comprometimento da gestão com a vida e a dignidade das mulheres. “Nosso governo busca garantir que as mulheres vítimas de violência se sintam protegidas, acolhidas e respeitadas”, afirmou o prefeito. “As diversas iniciativas que implementamos desde o início da gestão evidenciam nosso desejo de coibir esse ciclo de violência contra à mulher no município”.

WhatsApp
Receba nossos conteúdos direto no seu WhatsApp

Clique aqui, inscreva-se e ative o sininho.

Entrar no canal

Segundo a secretária da Mulher, Aline Melo, fatores como prevenção, proteção e o fortalecimento da rede de apoio às mulheres são determinantes na redução dos casos de feminicídio no Cabo. “O combate à violência não se resume à repressão, mas passa, principalmente, pelo trabalho de conscientização e pela presença efetiva do poder público junto às vítimas. Só assim elas se sentirão seguras e capazes de romper o ciclo da violência antes que ele evolua para o feminicídio”.

O município foi um dos primeiros da Região Metropolitana do Recife a instituir, com recursos próprios, um abrigo provisório para mulheres em risco de morte. Além disso, oferece suporte psicológico, jurídico e social às vítimas, por meio de dois Centros de Referência da Mulher – o Maria Purcina e o Eudina Sobral – e mantém um canal de atendimento via WhatsApp, por meio do programa Justiceiras.

A Prefeitura também criou a operação Mulher Mais Segura, que funciona das 18h à meia-noite, de sexta a domingo. A ação é integrada entre as Secretarias de Defesa Social e da Mulher, envolvendo a Patrulha Maria da Penha e o serviço de plantão do programa Justiceiras. Durante esse período, são realizadas rondas noturnas, visitas a mulheres com medidas protetivas e, em caso de denúncias, a Patrulha é acionada pelo Justiceiras.

Outras ações estão em andamento, como a criação de um espaço voltado ao atendimento psicológico de mulheres e seus filhos, além da oferta de cursos de qualificação profissional. “Mais do que acolher, é preciso garantir que essas mulheres tenham oportunidades reais de reconstruir suas vidas com dignidade e autonomia”, concluiu Aline Melo.

Redação

Ouça agora AO VIVO