7 de setembro de 2025 às 16h35min
No Dia da Independência, moradores de duas comunidades da Zona Norte do Recife ganharam mais segurança e qualidade de vida com novas encostas protegidas. A Prefeitura do Recife entregou, neste domingo (7), a geomanta implantada na Rua Juma, no Córrego do Joaquim, e a obra do Programa Parceria na Segunda Travessa Córrego do Abdias, ambas executadas pela Secretaria Executiva de Defesa Civil (Sedec). As melhorias integram a Ação Inverno 2025, que está investindo R$ 322,9 milhões em obras para minimizar os impactos das chuvas na cidade. O prefeito João Campos (PSB) e o vice Victor Marques (PCdoB) participaram das inaugurações.
“Viemos em abril para inaugurar uma obra do Parceria neste mesmo local e, ao ver a situação da barreira, decidimos fazer uma geomanta também. Hoje estamos entregando essa obra concluída, com um investimento de mais de R$ 700 mil que beneficiou muitas famílias. É uma barreira alta, com patamares diferentes. Algumas famílias precisaram ser retiradas e receberam auxílio-moradia durante as obras, mas agora elas podem voltar. Como muitas dessas casas estavam praticamente abandonadas, a prefeitura vai procurar os moradores para incluir também no programa Parceria de melhoria habitacional e ajudar a recuperar as casas”, afirmou o prefeito João Campos durante entrega da geomanta.
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A Rua Juma recebeu mais de 5 mil m² de geomanta, beneficiando cerca de 100 pessoas residentes na área, fruto de investimentos de R$ 775 mil. O produto pode ser aplicado em taludes de grande extensão e é um composto geotêxtil de PVC, impermeável e flexível, capaz de impedir a infiltração de água e preservar barreiras em risco. Desde 2021, mais de 85 mil m² de geomanta foram aplicados na cidade. Este ano, outros 25 pontos serão protegidos, totalizando cerca de 15 mil m².
A geomanta conta com proteção UVA e UVB e elevada resistência à tração, com tempo útil de cinco anos, que pode ser estendido de acordo com os cuidados tomados. Entre as vantagens da geomanta, que evita a passagem de água e preserva as barreiras, estão a baixa necessidade de manutenção, a alta durabilidade, o baixo custo de execução em comparação a obras estruturadoras, a rápida aplicação e a capacidade de se moldar às irregularidades da encosta.
