
Em meio às especulações de uma eventual saída do ministro Márcio Macêdo da Secretaria-Geral da Presidência para dar lugar ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), o chefe da pasta rebateu as investidas e as ironizou, dizendo ser “fofoca”.
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Os noticiários nacionais vêm apontando, desde a semana passada, que o presidente Lula afirmou a aliados próximos que o governo precisava melhorar as articulações com os movimentos sociais e, por isso, pretendia nomear Boulos para o cargo ocupado por Macêdo, sob condição de não concorrer à reeleição no próximo ano.
Questionado pelo Blog Cenário durante agenda no campus da UFPE, em Caruaru, Agreste de Pernambuco, o ministro afirmou que Lula nunca tratou do assunto com ele.
“Eu vejo isso com naturalidade. As pessoas podem ter o desejo de querer ser [ministro], não tem problema nenhum. Esse assunto o presidente nunca tratou comigo, então não é um assunto que faz parte do meu dia a dia. Isso não mexe um músculo da minha face. Eu tenho consciência absoluta de que ser ministro é um convite do presidente. O cargo é dele, que o povo lhe outorgou pelas urnas, então, ele pode colocar e tirar a hora que ele quiser. Essa é uma coisa recorrente, porque são nove vezes que tentaram me tirar”, disse o ministro.
“Já posso pedir música no Fantástico três domingos seguidos. É uma fofoca. Eu respeito, sei que é da política, sei que tem um cerco político organizado. Eu não faço isso, mas reconheço que é da política”, finalizou Macêdo.











