
A líder do governo na Alepe, deputada Socorro Pimentel (UB), revelou detalhes da reunião convocada pela governadora Raquel Lyra (PSD) com parte da base governista no início da tarde desta segunda (24), a fim de debater um projeto de lei complementar e uma PEC sobre transparência e aplicação de emendas parlamentares que tramitam na Casa.
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As matérias 3578/2025 e 30/2025, respectivamente, foram incluídas na ordem do dia de hoje, mas Raquel afirmou que é preciso mais tempo para fazer uma análise minuciosa das propostas, que são extensas. Ela pediu que seus aliados tentem chegar a um entendimento com a oposição.
Socorro garantiu que não houve orientação para esvaziamento do plenário, assim como aconteceu na semana passada, mas até o momento, dos 25 deputados que deram presença no painel, apenas 10 estão presentes, sendo cinco oposição e cinco do situação.
Conforme revelou a líder da base, ela e outros deputados tentaram uma reunião com Porto ainda nesta tarde, mas o encontro acabou ficando para amanhã (25). Além de Socorro, formarão essa “comissão”: Adalto Santos (PP), Joãozinho Tenório (PRD), João Paulo (PT) e Henrique Queiroz (PP).
“Esse clima aqui é péssimo. Ano que vem já vai ser um ano muito tenso por si só. A gente vai buscar esse entendimento, é o principal ponto de partida”, disse Socorro.
Questionada se será possível dialogar sobre a PEC 31/2025, apresentada pela Mesa Diretora, que prevê o aumento das emendas para 1,55% a partir de 2027, a deputada disse que não há condições, pontuando que o percentual de emendas já está defasado há anos, entretanto, o Estado não terá condições de garantir o montante, como indicado pelos secretários da Fazenda e de Planejamento.
Este texto, no entanto, foi retirado de votação na semana passada, junto ao projeto de empréstimo de R$ 1,7 bilhão, depois que o Palácio determinou a rejeição ao aumento das emendas. Não há uma nova previsão para que ambas sejam analisadas.
Já sobre as matérias que estavam em pauta hoje, não houve quórum para votação, o que deve fazê-las entrar na ordem do dia de amanhã. Se não chegarem a um entendimento, é possível que a base governista, que tem maioria em plenário, opte pela derrubada das propostas.













