10 de dezembro de 2025 às 00h00min
Ao citar a palavra “democracia” 30 vezes em seu discurso após ter sido eleito presidente da Câmara dos Deputados em 1º de fevereiro deste ano, Hugo Motta (Republicanos-PB) foi na contramão do próprio texto e deu ontem (9) uma verdadeira aula de autoritarismo e censura.
O ato praticado pelo deputado Glauber Rocha (PSOL-RJ), ao sentar na cadeira da presidência em forma de protesto, é digno de punições internas, mas não da brutalidade executada pela Polícia Legislativa, fato que não aconteceu quando parlamentares bolsonaristas ocuparam, em agosto, a Mesa do Plenário Ulysses Guimarães.
Durante o tumulto desta terça, o sinal da TV Câmara foi suspenso e a imprensa violentamente retirada do local, causando revolta nos profissionais presentes. Ao precisar usar a força para ter o controle de situações adversas, Motta expressa uma grande falta de liderança à frente do cargo que ocupa.
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Motivação – O que levou Glauber Rocha (PSOL-RJ) a sentar na cadeira da Presidência da Câmara dos Deputados foi o anúncio de que, a partir desta quarta (10), os processos contra ele, Carla Zambelli (PL-SP) e Delegado Ramagem (PL-RJ) seriam levados ao plenário. Após o ocorrido ontem (9), a cassação caminha para se tornar irreversível.
Harmonia – Com bom trânsito no Judiciário, o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), ofereceu nesta terça (9), no “Buraco Frio” da Casa, um almoço para o atual e o futuro chefe do Tribunal de Justiça de Pernambuco. 37 parlamentares, incluindo os dois licenciados, marcaram presença. O quórum alto reafirma a força do tucano entre os demais deputados.
Reconhecimento – A presidente da Associação dos Amigos da Justiça de Pernambuco (AAJUPE), Sandra Paes Barreto, recebeu das mãos do chefe do Poder Legislativo estadual, deputado Álvaro Porto (PSDB), uma placa simbolizando o voto de aplauso apresentado pelo parlamentar em referência ao trabalho desempenhado pela advogada.
Indefinição – Após mais de uma semana sem a realização de reuniões ordinárias, a Alepe e o Governo do Estado ainda não conseguiram chegar a um entendimento sobre a votação de matérias de interesse dos poderes. O Executivo teme encerrar o ano sem que o Legislativo aprecie a Lei Orçamentária Anual para 2026.
Presença – Quem vai marcar presença na assinatura para o início das obras da primeira etapa do Arco Metropolitano é o ministro dos Transportes, Renan Filho. Há expectativa de que ele anuncie novidades sobre o edital do trecho norte. O equipamento é uma promessa antiga de governos passados.
