Pouco antes do início da reunião da Frente Popular, que aconteceu nesta segunda (22), o senador Humberto Costa (PT) e o ex-pré-candidato a vice, Mozart Sales (PT), avaliaram o anúncio de Victor Marques (PCdoB) como companheiro de chapa de João Campos (PSB). Fazendo praticamente um desabafo, o parlamentar disse que a palavra final foi do socialista.

“O PT é um partido forte aqui na cidade do Recife, em respeito a essa força política, nós considerávamos que deveríamos ter uma participação e um protagonismo na chapa. Em respeito também à própria relação que nós sempre mantivemos com o PSB, entendíamos que as coisas seriam assim. Trabalhamos para isso, discutimos, tentamos convencer, o próprio presidente Lula também veio nessa discussão, mas é óbvio que a última palavra é a palavra do candidato. E agora nós vamos seguir em frente a fazer essa campanha e a vida continua”, disse Humberto, garantindo que não há acordo para 2026.

Ainda nutrindo o último fio de esperança, Mozart acabou pedindo exoneração do cargo que ocupava no Governo Federal, dentro do prazo legal para que pudesse disputar a vice, se fosse o caso. Questionado o que fará a partir de agora, ele revelou que vai atuar junto ao diretório municipal do PT, ajudando pré-candidatos a vereador, bem como coletando propostas. Ele também avaliou a escolha de Victor.

“Veja, eu acho que foi uma decisão do PT à nível nacional, em torno da unidade, em nome da unidade e eu acho importante isso, nós estamos acatando. O diretório municipal já se pronunciou no último sábado, acatando essa decisão do presidente Lula e do diretório nacional dos dois partidos, e nós vamos marchar em frente aqui com a reeleição do prefeito João Campos”, afirmou.