O Ministério Público de Contas do Estado de Pernambuco (MPCO) solicitou hoje (3), ao gabinete do conselheiro Ranilson Ramos – relator das contas da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em 2019 – a formalização de processo de auditoria especial para apurar o valor devido pelos órgãos da administração direta e indireta do Estado de Pernambuco, entre os exercícios de 2017 e 2019, incluindo os juros e multas por atraso.
O despacho da procuradora-geral Germana Laureano aconteceu após análise de denúncia protocolada pela deputada estadual Priscila Krause (DEM), em abril deste ano, sobre a existência de um montante de contas em aberto que somavam R$ 41,6 milhões.
A parlamentar afirma o fluxo de caixa da estatal está apresentando deficiências no atual exercício, como aponta a contratação de empréstimo ao Banco do Brasil, creditado em julho deste ano, no valor de R$ 18 milhões, para garantir à Companhia o funcionamento do seu capital de giro. Como exemplo, destaca o Centro de Convenções, que segundo a deputada, possui onze faturas não pagas, seis delas relativas a 2018.