A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai investigar se há motivos indevidos para a troca no comando da Superintendência da Polícia Federal do Rio, uma das primeiras decisões do novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza.
O caso será analisado no inquérito já aberto pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura as acusações do ex-ministro Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro tentou realizar interferências políticas na PF.
O superintendente da PF no Rio, Carlos Henrique Oliveira, foi convidado por Rolando Alexandre para assumir o cargo de diretor-executivo da PF em Brasília, o segundo cargo mais importante da corporação. O convite abriu espaço para nomear outra pessoa para comandar a Polícia Federal no Rio.