
O secretário de Planejamento e Gestão do Estado, Fabrício Marques, participou nesta segunda (10) da audiência na Comissão de Finanças da Alepe, onde apresentou um diagnóstico financeiro do Governo do Estado com as previsões para 2026.
As três principais áreas de investimento terão crescimento no próximo ano: saúde terá um orçamento de R$ 13,23 bilhões, com crescimento de 7,9% em relação a este ano; Educação, R$ 9,26 bilhões, com alta de 8,8% e Segurança Pública, R$ 5,2 bilhões, subindo 9,2% comparado com 2025.
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Provocado pelo deputado Luciano Duque (SD), o secretário defendeu que o empréstimo de R$ 1,7 bilhão que ainda tramita na Alepe não terá grande impacto na dívida pública, garantindo que Raquel Lyra encerrará seu quarto ano de gestão com o nível de endividamento abaixo do que assumiu em 2023.
Segundo Fabrício, este empréstimo representa apenas cerca de 4% da receita corrente líquida do Estado, porque é o limite máximo imposto pela União, que tem inúmeras restrições para concessão de garantia para novas operações de crédito. O serviço da dívida para 2026 ficará estipulado em R$ 2,93 bilhões.
“Mesmo com essa autorização [de R$ 1,7 bilhões], mesmo com a captação desses recursos, que é muito relevante para compor a fonte de financiamento, nós temos o nível de endividamento decrescente. Quando a gente olha o indicador principal, de dívida sobre receita e corrente líquida, o nosso endividamento ele vem decrescendo, então este mandato da governadora Raquel Lyra, sob qualquer condição, nós terminaremos o mandato com um nível de endividamento menor do que foi quando assumimos o Governo”, explicou o secretário aos parlamentares durante a reunião.
Logo após, durante coletiva de imprensa, Fabrício Marques se mostrou confiante de que a proposta será aprovada ainda neste ano, para que os contratos dos novos investimentos possam ser assinados no primeiro semestre do próximo ano, antes dos impedimentos previstos para o período eleitoral.
“Eu também estou com uma boa expectativa. O importante é que Pernambuco não pode se dar o luxo de perder a possibilidade de ter esses recursos com a garantia da União. A gente espera que de fato tenha aprovação e a gente tenha condições de ingressar no início do ano que vem, já protocolando essa operação junto ao Governo Federal. No início de julho começa a ter muitas restrições, muita discussão jurídica, então o ideal é que a gente consiga assinar todos esses contratos nos primeiros meses do ano de 2026”, finalizou.











